A Marinha do Brasil anunciou que a Força-Tarefa de busca e resgate das vítimas do desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os estados do Maranhão e Tocantins, pode ser encerrada nesta terça-feira (7), caso não surjam novos indícios que levem à localização dos três desaparecidos. Desde o início das operações, 14 mortes foram confirmadas, e um corpo ainda não identificado foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) em São Luís para exames de DNA.
A Marinha informou que, se novas informações concretas forem obtidas, os trabalhos de busca poderão ser retomados. Para concluir um “ciclo técnico” e eliminar quaisquer lacunas nas áreas já exploradas, uma nova varredura com mergulhadores será realizada. As operações têm se concentrado nas áreas com maior probabilidade de localização das vítimas, especialmente nas proximidades dos veículos e escombros.
Entretanto, as condições adversas, como a forte correnteza do rio Tocantins, têm dificultado as operações de resgate. Mergulhadores relataram que tanques com defensivos agrícolas, que também caíram no rio, podem ter sido arrastados, complicando ainda mais a busca. A abertura das comportas da Usina Hidrelétrica de Estreito, programada para esta quarta-feira (8) devido ao aumento do nível do reservatório e ao regime de chuvas na região, pode ter contribuído para o deslocamento dos corpos e materiais para áreas mais distantes do local do acidente.
O desabamento da ponte ocorreu no dia 22 de dezembro, quando quatro caminhões, duas caminhonetes, um carro e três motos caíram na água. A situação continua a ser monitorada pelas autoridades, que permanecem em alerta para qualquer nova informação que possa auxiliar nas buscas.