No último domingo, uma tragédia marcou a divisa entre os estados do Amapá e Pará, onde oito homens perderam suas vidas em uma chacina brutal. As vítimas, confundidas com assaltantes, estavam na verdade em uma negociação pacífica de terras em uma área de garimpo ilegal. Entre os mortos, destacam-se dois maranhenses: Antônio Paulo da Silva Santos, de 61 anos, e José Nilson de Moura, conhecido como “Zé Doido”, de 38 anos.
A polícia civil do Amapá iniciou uma investigação sobre o que parece ser um erro fatal. O grupo de garimpeiros foi atacado por um outro grupo, supostamente acreditando que eram os responsáveis por um roubo anterior na área. Esta dramática confusão resultou no assassinato de oito homens inocentes, a maioria dos quais não tinha qualquer envolvimento com atividades criminosas.
Após o massacre, os corpos foram encontrados em diferentes pontos da mata e do rio Jari, enquanto as caminhonetes que pertenciam ao grupo foram incendiadas. Até o momento, não houve prisões, o que levanta questões sobre a eficácia da segurança na região. A chacina em Amapá não é um caso isolado, mas sim um reflexo de um problema mais profundo de violência e injustiça nas áreas de mineração.