A federação maranhense de futebol (FMF) e o instituto maranhense de futebol (IMF) se uniram para repudiar as ações da interventora judicial Susan Lucena, conforme nota conjunta divulgada na terça-feira (12). Nomeada no início de agosto, a intervenção foi decorrente de alegações graves sobre a gestão das entidades, incluindo uma queda excessiva no patrimônio líquido da FMF.
As instituições argumentam que a interventora teria realizado uma divulgação de informações sigilosas antes da finalização da perícia, ato considerado ilegal e contrário à Constituição brasileira. De acordo com a FMF e IMF, essa conduta não apenas prejudicou a imagem das entidades, mas também influenciou indevidamente a percepção pública sobre as mesmas.
Em resposta às atitudes da interventora, as instituições afirmam que pretendem buscar medidas judiciais para responsabilizá-la por sua ação. O Ministério Público do Maranhão já havia solicitado a condenação por danos morais coletivos, além de ressarcimento de prejuízos e a inelegibilidade de dirigentes envolvidos. Este cenário é alarmante, principalmente pelo risco iminente de sanções que podem ser impostas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e pela FIFA, caso os clubes maranhenses não esclareçam essas questões.