Um novo levantamento do Instituto Nacional de Opinião Pública (INOP) Previsão, encomendado pelo Imirante, caiu como uma bomba no cenário político maranhense. Os números mostram que o secretário de Assuntos Municipalistas, Orleans Brandão (MDB), aparece à frente do prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), na disputa para o governo em 2026.
O estudo ouviu 2.618 eleitores entre os dias 15 e 23 de setembro em 54 cidades do estado, incluindo os três maiores colégios eleitorais da Grande Ilha: São Luís, São José de Ribamar e Paço do Lumiar. A margem de erro é de 2,2% e o intervalo de confiança é de 95%.
Números que mexem com os bastidores
No cenário estimulado, Orleans Brandão aparece com 35,68%, superando Eduardo Braide, que tem 33,04% — um empate técnico, mas com tendência de crescimento para o secretário. Lahésio Bonfim (Novo) surge distante, com 13,9%, enquanto o vice-governador Felipe Camarão (PT) amarga apenas 8,79%.
Em um cenário sem Braide, a vantagem de Brandão explode: 44,08%, contra 17,15% de Lahésio Bonfim e 11,73% de Camarão.
Expectativa de vitória reforça favoritismo
Questionados sobre quem acreditam que vencerá as eleições, independentemente do voto, 40,03% apontam Orleans Brandão como futuro governador, contra 28,04% que citam Braide. Os demais candidatos aparecem com índices bem menores de confiança popular.
Rejeição expõe fragilidades
No quesito rejeição, Lahésio Bonfim lidera negativamente com 18,91%, seguido por Felipe Camarão (17,04%). Já Orleans Brandão tem 16,73%, enquanto Braide ostenta a menor rejeição, com 7,49% — o que reforça a leitura de que a disputa será um duelo direto entre ele e Brandão.
Bastidores em ebulição
A virada de Orleans Brandão alimenta especulações sobre alianças de última hora, traições políticas e uma possível divisão do grupo governista. Braide, até então visto como favorito, passa a lidar com o peso da máquina estadual articulando em favor de Brandão.
A pesquisa acendeu o alerta no Palácio de La Ravardière e movimentou o tabuleiro político. Nos bastidores, aliados de Braide acusam o governo de usar a estrutura para inflar a imagem do secretário. Já apoiadores de Brandão afirmam que a liderança é reflexo do cansaço da população com velhas práticas e promessas não cumpridas.