Família inteira condenada por tráfico de drogas na antiga Chácara do Manelão: o império do crime chega ao fim em Imperatriz

O que durante anos foi tratado como “ponto conhecido” da criminalidade em Imperatriz agora tem um ponto final — e com peso da Justiça.
Quatro pessoas da mesma família foram condenadas por tráfico de drogas na antiga Chácara do Manelão, um dos endereços mais temidos e comentados da região.

Segundo o Ministério Público, Lucas Rodrigues Sousa, Robson dos Santos, Clodomirda Silva Farias e Deuzina Lusia da Costa faziam parte de uma organização criminosa estruturada que movimentava drogas e dinheiro sujo há décadas, transformando a chácara num verdadeiro quartel do tráfico.

Durante uma operação policial realizada no dia 11 de setembro, agentes cumpriram mandados de busca e apreensão e encontraram maconha e crack prontos para revenda, divididos em pequenas porções e escondidos em diferentes pontos da propriedade — uma logística típica de quem faz do crime um negócio.

A Chácara do Manelão foi por mais de 30 anos sinônimo de tráfico, consumo de drogas e violência.
Mesmo com inúmeras denúncias, o local continuou funcionando como um “porto seguro” para criminosos até que, finalmente, a Justiça apertou o cerco.
Após as condenações, o espaço foi demolido.

De acordo com a Prefeitura de Imperatriz, o terreno — antes símbolo do medo — dará lugar a uma creche, transformando o espaço do crime em um local de futuro e esperança para as crianças da comunidade.

A decisão judicial representa não apenas a queda de um grupo criminoso familiar, mas também um marco simbólico para Imperatriz, que vê o fim de uma das mais antigas zonas de tráfico da cidade.

Mas fica a pergunta:
👉 Como um ponto de drogas pôde funcionar por tanto tempo, praticamente às claras, sem que o poder público tomasse uma atitude mais firme antes?

O caso serve de alerta: o combate ao tráfico não depende apenas da polícia, mas de fiscalização constante, presença do Estado e vontade política.

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