Um episódio chocante e devastador abalou a cidade de Santa Inês e a corporação da Polícia Militar do Maranhão.
Um sargento do 7º Batalhão acabou matando acidentalmente o próprio filho, de apenas 4 anos, ao limpar a arma de fogo dentro de casa — e, em desespero, tentou tirar a própria vida logo em seguida.
Segundo informações iniciais, o disparo ocorreu enquanto o policial manuseava o armamento, sem perceber que ainda havia munição no carregador.
O tiro acertou a criança, que não resistiu aos ferimentos.
Logo depois, tomado pelo desespero, o militar disparou contra si mesmo. Ele foi socorrido em estado grave e levado às pressas para uma unidade de saúde.
O caso levanta uma questão que incomoda e divide opiniões:
👉 Por que ainda há arma de fogo sendo manipulada em ambiente doméstico, sem os protocolos rígidos de segurança que a própria corporação prega?
A tragédia reacende o debate sobre treinamento, preparo psicológico e o impacto da rotina policial na vida familiar.
Em nota, o Comando da Polícia Militar do Maranhão lamentou o ocorrido, prestou solidariedade à família e informou que o sargento recebe apoio psicológico e acompanhamento institucional.
A corporação também anunciou a abertura de um inquérito interno para apurar as circunstâncias do disparo.
“A Comandante do 7º BPM, Major QOPM Danyelle, seus Oficiais e Praças manifestam profundo pesar pelo falecimento de José Carlos Souza de Azevedo Filho, filho do 2º Sgt PM Azevedo”, diz o comunicado.
O caso expõe o lado mais doloroso da farda — o peso emocional que policiais carregam diariamente e que, sem acompanhamento adequado, pode resultar em tragédias irreversíveis.
Enquanto a cidade se despede de uma criança inocente, fica uma dura lição: arma em casa não é símbolo de segurança — é risco constante quando o cuidado falha.
