Corrente de solidariedade transforma a vida de menino que perdeu a mãe em feminicídio no Maranhão

A história de Luís Fernando, de apenas 7 anos, comoveu o Brasil.
O menino, que perdeu a mãe vítima de feminicídio, ganhou uma nova casa graças a uma grande rede de solidariedade que se formou nas redes sociais. Pessoas de várias partes do país se uniram para garantir um recomeço digno e seguro para ele e os irmãos.


🏠 Um novo lar, um novo começo

A iniciativa nasceu depois que um vídeo viralizou nas redes. Nele, Luís aparece voltando ao local onde morava com a mãe e, com inocência, pergunta:

“Eu pensei que mamãe estava aqui.”

A frase emocionou o país e mobilizou centenas de doadores, voluntários e instituições. Com a ajuda coletiva, a família recebeu uma casa totalmente nova, mobiliada e equipada, com móveis, eletrodomésticos, alimentos e material escolar.

Ao entrar no novo lar, Luís ficou surpreso e emocionado. O momento foi marcado por lágrimas, aplausos e a certeza de que, mesmo após a dor, a solidariedade ainda tem força para reconstruir vidas.


💬 Apoio permanente à família

A rede de voluntários e entidades que participaram da ação garantiu que o apoio não vai parar por aqui.
Nos próximos meses, a família receberá acompanhamento psicológico, jurídico e social, além de suporte para que as crianças tenham acesso à educação e saúde.


⚖️ Entenda o caso

A mãe de Luís, Cirani Lopes Ferreira, foi assassinada a facadas pelo companheiro, em fevereiro deste ano, no município de Pedro do Rosário.
O criminoso morreu em confronto com a polícia.
O caso ganhou grande repercussão após a divulgação do vídeo de Luís, que expôs a dor e a fragilidade de crianças órfãs da violência doméstica.

O episódio também reacendeu o debate sobre a importância de políticas públicas como o programa “Órfãos do Feminicídio: Sem Desamparo”, do Ministério Público do Maranhão, que oferece acolhimento psicológico e acompanhamento social às famílias afetadas.

Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública, 42 casos de feminicídio já foram registrados no Maranhão em 2025.

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