O Instituto de Criminalística de Imperatriz (ICRIM) está conduzindo exames toxicológicos detalhados em amostras biológicas da mãe e dos dois filhos, que foram trágicamente vítimas de envenenamento na cidade. Além das amostras humanas, o ICRIM analisa também o ovo de Páscoa consumido pela família na última quarta-feira, dia 16. O principal objetivo desses exames é esclarecer quais substâncias foram utilizadas e em que quantidade.
A expectativa é que os laudos realizados pelo ICRIM sejam concluídos ainda esta semana. Este resultado é crucial para a investigação, pois poderá fornecer evidências concretas sobre o envenenamento. Enquanto isso, Miriam Lira Rocha continua internada no hospital municipal de Imperatriz, lutando pela vida após os terríveis acontecimentos. Já os filhos, Luis Fernando Rocha Silva, de 7 anos, e Evillyn Fernanda Rocha Silva, de 13 anos, infelizmente faleceram após ingerirem o doce contaminado.
A principal suspeita do crime, Jordélia Pereira Barbosa, foi presa em Santa Inês e atualmente está custodiada na unidade prisional feminina de Pedrinhas, em São Luís. Ela enfrenta graves acusações, incluindo duplo homicídio qualificado, tentativa de homicídio e falsidade ideológica. A investigação está sob a responsabilidade da Delegacia de Homicídios de Imperatriz, que aguarda ansiosamente os laudos técnicos do ICRIM para prosseguir nas diligências.