O estado do Maranhão tem enfrentado um aumento drástico nos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em 2025, com 1.159 registros até o momento, segundo a secretaria estadual de saúde (SES). A maioria dos casos concentra-se na capital, São Luís, que contabiliza mais de 737 ocorrências, evidenciando a gravidade da situação.
Crianças e idosos são os grupos mais vulneráveis à doença, e a baixa adesão à vacinação tem contribuído para a propagação do vírus no estado. Atualmente, 345 pacientes estão internados ou sob acompanhamento médico na rede municipal de saúde de São Luís, colocando pressão no sistema de saúde. O Hospital da Criança, referência em atendimento pediátrico, sofre com lotação máxima.
Diante desta grave situação, o governo estadual tomou a iniciativa de ampliar os leitos nas três principais unidades hospitalares da rede em São Luís e reforçar o efetivo médico nas UPAs. Diversas prefeituras também adotaram medidas emergenciais, como a suspensão de aulas em Poção de Pedras, Esperantinópolis e São Raimundo do Doca Bezerra. Além disso, Lago da Pedra suspendeu visitas hospitalares e implementou outras ações preventivas.
No município de Pedreiras, um decreto recomenda o uso de máscaras em ambientes fechados e a higienização frequente das mãos. As autoridades de saúde estão convocando a população a visitar os postos de saúde para se vacinar, especialmente os grupos de risco. Medidas de higiene e a busca por atendimento médico ao apresentar sintomas gripais intensos são essenciais para controlar a situação.