Corrida pelo Senado no Maranhão pega fogo: Brandão e Roseana lideram, mas cenário expõe fragilidade de adversários

Uma nova pesquisa do Instituto Nacional de Opinião Pública (INOP) Previsão, encomendada pelo Imirante, escancarou o clima de tensão que deve marcar a disputa pelas duas vagas ao Senado em 2026 no Maranhão.

Nos cenários avaliados, a liderança fica nas mãos do governador Carlos Brandão (sem partido) e da deputada federal Roseana Sarney (MDB), deixando expoentes como Weverton Rocha, André Fufuca e Eliziane Gama em posição desconfortável.

Brandão dispara no primeiro cenário

Se a eleição fosse hoje, Carlos Brandão surgiria com 35,68% das intenções de voto, consolidando sua força como provável favorito. Bem distante aparece Weverton Rocha (PDT), com apenas 11%, seguido por André Fufuca (PP) com 8,98%. A senadora Eliziane Gama (PSD) amarga 8,59%, enquanto Roberto Rocha aparece com 6,76%.

Os demais candidatos registram números ainda mais baixos: Yglésio Moyses (PRTB) com 4,74%, Pedro Lucas (União) com 4,43% e César Pires (PSD) com apenas 0,38%.

Roseana volta ao jogo no segundo cenário

Em outro cenário testado, a ex-governadora e atual deputada federal Roseana Sarney mostra fôlego eleitoral e lidera com 26,85%. Weverton Rocha cai para 9,78%, quase empatado com Roberto Rocha, que aparece com 9,7%.

Eliziane Gama tem 7,68%, André Fufuca 7,41%, Yglésio Moyses 5,77%, Pedro Lucas 4,13% e César Pires 1,72%.

Números que incomodam aliados

O levantamento ouviu 2.618 eleitores entre os dias 15 e 23 de setembro em 54 cidades maranhenses, incluindo São Luís, São José de Ribamar e Paço do Lumiar. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Nos bastidores, a pesquisa acendeu alertas:

  • Weverton Rocha, que já sonhou com o governo, amarga índices baixos e enfrenta rejeição crescente.

  • Eliziane Gama, mesmo com mandato de senadora, não consegue decolar e pode ficar fora da disputa real.

  • André Fufuca, apesar de ser ministro, não capitaliza sua visibilidade nacional.

Enquanto isso, Brandão e Roseana surfam em apoios consolidados e mostram que a disputa pelo Senado pode se transformar em um duelo de gigantes contra adversários cada vez mais enfraquecidos.

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