Em documento enviado à Justiça, Susan Lucena reclama de salário atrasado e prorrogação da intervenção na FMF

A cadeira principal da Federação Maranhense de Futebol (FMF), realmente é bem confortável. Quem senta, não quer sair jamais. A prova disso foi que a interventora judicial da Federação Maranhense de Futebol (FMF), Susan Lucena, resolveu colocar o juiz Douglas Martins a par de suas dificuldades. Em nova manifestação, ela não apenas pediu a prorrogação do prazo da intervenção que comanda desde agosto, como também reclamou de estar sem receber pelos serviços prestados à entidade.

O prazo atual da intervenção deveria ter terminado no último dia 5 de novembro, mas o cronômetro foi congelado desde que o ministro Flávio Dino suspendeu todos os atos oficiais relacionados à FMF. O tempo só voltará a ser contado após nova decisão do ministro. Foi justamente por isso que, segundo Susan, será necessário mais tempo — e, de preferência, com remuneração garantida — para concluir as tarefas pendentes.

Susan também voltou a reclamar da falta de diálogo com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Apesar de diversos ofícios e e-mails enviados, nenhum retorno veio da entidade nacional. Resultado: a FMF estaria sem receber repasses financeiros, inclusive os valores dobrados que normalmente são pagos no fim do ano.

Entre os pedidos mais curiosos, Susan solicitou que a Justiça reconheça o direito à remuneração pelos serviços prestados durante a intervenção — que, segundo ela, vão muito além de um trabalho simbólico. Também pediu o ressarcimento de gastos pessoais feitos para bancar a final do Campeonato Maranhense Sub-20, quando, de acordo com seu relato, a FMF estava com as contas negativadas.

A interventora ainda mencionou o Centro de Desenvolvimento do Futebol do Maranhão, concluído desde agosto, mas que segue sem inauguração oficial porque, segundo ela, a CBF não teria dado sinal verde para o evento.

Na lista de solicitações, Susan também pede que o juiz oficie a CBF para marcar uma reunião com a Junta Administrativa Judicial e garantir que a FMF volte a participar das deliberações nacionais.

Agora, o processo segue com o juiz Douglas Martins, que decidirá se Susan Lucena continuará mais tempo à frente da intervenção — e, quem sabe, se o pedido de “salário atrasado” finalmente será atendido.

Deixe seu comentario

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você também pode gostar de: