Wendel Silva Machado foi condenado a 24 anos e nove meses de prisão pelo assassinato de sua companheira, Carla Tayra Sousa de Oliveira, de apenas 19 anos. O assassinato ocorreu em 2021, onde a jovem foi morta com golpes de faca no pescoço, e o seu corpo foi encontrado em uma área próxima à Avenida Pedro Neiva de Santana.
Após o crime, Wendel foi preso no mesmo dia em um bar no bairro Bacuri. Contudo, após três meses de prisão preventiva, conseguiu ser liberado e passou a responder ao processo em liberdade. Durante o julgamento, a defesa argumentou que o réu enfrentava problemas psicológicos, uma alegação que foi contestada pelo Ministério Público, que pediu a pena máxima. A situação se complicou ainda mais quando, quatro anos após o homicídio de Carla, Wendel voltou a ser acusado de feminicídio, dessa vez em relação à indígena Joanilde Paulino Guajajara, de 33 anos, também com quem teve um relacionamento.
O caso de Wendel Silva Machado é apenas um dos muitos que permeiam a realidade da violência de gênero no Brasil. A determinação da justiça em condená-lo é um passo importante no combate a crimes dessa natureza. A sociedade ainda deve refletir sobre a importância da prevenção da violência contra a mulher e das medidas que podem ser tomadas para proteger as vítimas que, muitas vezes, se encontram em situações de vulnerabilidade.